17 de abr. de 2015

Primeira clínica de reabilitação para usuários de Dubsmach é aberta no Paraná

O aplicativo que lhe permita fazer dublagens ficou mundialmente famoso pela internet na ultima semana. Sua fama se espalhou pelas redes sociais e cada dia mais e mais dubladores resolveram brincar com o aparato. O que mal sabiam os dubladores (como eles gostam de ser chamados) era que o aplicativo era altamente viciante. De cada 10 pessoas que usava o dubsmach, pelo menos 6 o usavam novamente. São índices alarmantes que segundo o Ministério da Saúde se assimilam
com os números de usuários de drogas pesadas como crack, heroína e CD do Latino. A clínica #PareDeDublar funciona numa chácara na cidade de Medianeira, uma cidade no oeste do Paraná situada a 81 km de Cascavel e 576 km da capital Curitiba. O espaço tem capacidade para 79 pessoas segundo laudos do corpo de bombeiros e já conta com 53 pacientes. Fernando Castro (nome fictício) de 15 anos é um dos internados. Ele conta que começou a usar o dubsmach a 3 semanas e desde então não consegue parar de dublar. Ele mesmo baixou o aplicativo no celular. "Eu tava no facebook e vi o povo todo baixando e postando vídeos engraçados. Eu só quis ser engraçado também". Já Patrícia Ferraz, de 23 anos usou pela primeira vez no celular de uma amiga junto com ela. "A gente tava na casa da minha vizinha e resolveu brincar um pouco com o aplicativo. Nosso primeiro vídeo teve mais de 30 likes. O segundo chegou perto dos 60. Nós gravamos 34 videos. Eu perdi muitos amigos por causa disso", disse a estudante de engenharia.

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